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Foto do escritorCarolina Miranda

Manaus: Porta de entrada para aventuras na Floresta Amazônica

I

Isolado, o fato de ter a maior floresta tropical do mundo em seu território já é motivo de sobra para visitar Manaus. A capital do Amazonas, entretanto, coleciona atributos que reforçam esse convite para explorar suas possibilidades. A exuberância da fauna e da flora divide as atenções com construções grandiosas que remontam aos tempos áureos dos barões da borracha, quando a cidade ficou conhecida como a Paris dos Trópicos.


Símbolo dessa época e ponto imperdível em um roteiro pela cidade é o imponente Teatro Amazonas. Inaugurado em 1896, o local que tem arquitetura de influência renascentista e uma cúpula com mais de 30 mil ornamentos que remetem à bandeira brasileira já sediou inúmeros espetáculos de ópera, teatro e outras manifestações artísticas. Para conhecer a história de perto, basta reservar uma visita guiada ao teatro, que também revela um acervo que remonta a essa época.


O Mercado Municipal Adolpho Lisboa é outro local que não pode ficar de fora de um roteiro focado em história e cultura. Além de admirar a arquitetura, uma réplica do mercado parisiense de Les Halles, o local é ponto de venda de produtos amazônicos, com destaques para a arte indígena e para as iguarias da região. É um dos melhores points para garantir as lembrancinhas de viagem.


Mas se a ideia é se aventurar pela natureza, obviamente a capital amazonense não deixa a desejar. Há passeios de barco de curta duração e cruzeiros com prazos mais alongados que navegam pelos rios Negro e Solimões, com direito a tours guiados pelas florestas e visitas a tribos e comunidades ribeirinhas que vivem no entorno de Manaus. Os roteiros também percorrem o famoso Encontro das Águas, fenômeno natural ocorrido na confluência dos dois rios e visível a olho nu, já que o Negro tem águas barrentas e o Solimões exibe coloração esverdeada.

Uma forma de ter um contato mais intenso com a Amazônia é planejar uma visita ao Parque Nacional do Jaú, uma das maiores áreas de preservação florestal do mundo, com uma rica biodiversidade e uma grande variedade de vida selvagem. São mais de 2 milhões de hectares protegidos, localizados entre os municípios de Novo Airão e Barcelos, no Baixo Rio Negro. A forma mais rápida de chegar é por via aérea, em hidroaviões ou helicópteros que percorrem o trajeto em cerca de uma hora. Se preferir, faça como os locais e embarque em uma aventura fluvial de 14 horas em barcos regionais, tempo que é reduzido para oito horas em barcos de linha e para cinco horas a bordo de lanchas rápidas, as chamadas voadeiras.

Vale lembrar que a Amazônia oferece paisagens e experiências diferentes, dependendo da época da viagem. Nos períodos de seca (entre setembro e fevereiro), é possível ver a formação e se banhar nas praias de rio; enquanto na época da cheia (entre março e agosto), o espetáculo é ver a mata de igapó e fazer trilhas aquáticas.


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